Aos 94 anos, adormece de vez o impenitente perguiçoso, no quarto de hotel onde sonhou durante os últimos 63 anos. Ficam os livros, fica Gohar e outros que tal, eterna fonte de escárnio e seduçao pelo rien faire orientais.
Hoje nao vou trabalhar.
O Desgraçador
terça-feira, 24 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Chanson
Quel jour sommes-nous
Nous sommes tous les jours
Mon amie
Nous sommes toute la vie
Mon amour
Nous nous aimons et nous vivons
Nous vivons et nous nous aimons
Et nous ne savons pas ce que c'est que la vie
Et nous ne savons pas ce que c'est que le jour
Et nous ne savons pas ce que c'est que l'amour.
Jaques Prévert, Paroles
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Abril visto desde uma janela em Puente Castro
No céu,
Uma clareira, um espaço:
Azul cortando cinzento baço.
Na terra,
Um murmúrio sem rasto.
A chuva vertical, gula do pasto.
Empurrado pelo silêncio
Canso os olhos de ler
Na planície áspera, vermelha,
Homogénea dos dias de Abril,
A vida lassa, a sopa quente,
A janela goteada e o pé dormente.
O tédio difunde obeso
Através do gel poroso das horas.
Sou oráculo de nunca mais saber
O que guarda o tempo, se me trarás amoras.
Uma clareira, um espaço:
Azul cortando cinzento baço.
Na terra,
Um murmúrio sem rasto.
A chuva vertical, gula do pasto.
Empurrado pelo silêncio
Canso os olhos de ler
Na planície áspera, vermelha,
Homogénea dos dias de Abril,
A vida lassa, a sopa quente,
A janela goteada e o pé dormente.
O tédio difunde obeso
Através do gel poroso das horas.
Sou oráculo de nunca mais saber
O que guarda o tempo, se me trarás amoras.
Subscrever:
Mensagens (Atom)