sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

A morte de Astor Piazzolla

Sentindo a boca seca, levanto a mão e contemplo estes dedos que nunca entendi. Que deixei para trás? Ainda não parti e sinto que ainda há muitas Milongas para compor, numa vida que agora me volta a face. Que diabo de secura... Depois de milhares de dias, com o peito a rebentar de sons,

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Dia de S. Burgesso

Há dias assim e dias assado. Hoje não foi um, nem outro. Foi qualquer coisa entre o assim-assim, roçando o simsenhor. Daqueles em que se vai daqui para ali, mas não acolá. Um dia estratificado, entre o vinagre e o azeite. Foram vinte e quatro horas que não se chamaram assim. Vinte e quatro coisas e tal. Hoje foi um dia que não foi salgado, mas também não foi doce. Um dos dias que não são noite nem dia, antes lusco-fusco.
Hoje foi um dia de merda por ter sido ontem.